sábado, 23 de janeiro de 2010

A Educação e a Web 2.0


Tim O’Reilly diz que a ”Web 2.0 significa desenvolver aplicativos que utilizem a rede como uma plataforma. A regra principal é que esses aplicativos devem aprender com seus usuários, ou seja, tornar-se cada vez melhores conforme mais e mais gente os utiliza. Web 2.0 significa usar a inteligência colectiva”.

A Web 2.0 permite uma mais autêntica democratização no acesso e no uso da informação: blogs, youtube, googlepages, a Wikipedia, os serviços on-line proporcionados pelo Windows Live… concorrem para uma maior partilha e maior interactividade.
São precisamente estas ferramentas da Web 2.0 que, integradas na sala de aula, os podem incentivar a contemplar a escola, não como um irremediável suplício, mas como uma continuidade dos seus hobbies numa pacífica conciliação entre aprendizagem e divertimento entre educação formal e não formal. A utilização educativa das ferramentas Web 2.0 tem sido alvo do interesse crescente dos investigadores dentro e fora do nosso pais. Num estudo integrativo realizado recentemente, Coutinho (2008) reuniu e analisou 48 artigos publicados em Portugal entre 2003 e 2008 constatando que se trata de uma problemática que tem vindo a despertar um interesse crescente por parte da comunidade educativa portuguesa; verificou ainda que a ferramenta Web 2.0 mais investigada foram os blogs (30 dos 48 estudos que integravam a base de dados documental analisam esta ferramenta); que a maioria dos estudos empíricos tinham adoptado o modelo survey de tipo exploratório com amostras de conveniência e de dimensão reduzida (1 ou 2 turmas); e ainda que as opiniões, atitudes e reacções dos inquiridos foram as variáveis mais pesquisadas pelos investigadores nacionais. Como característica transversal a todos os estudos realizados e embora considerando as limitações metodológicas inerentes a estudos de cariz marcadamente exploratório, foi possível identificar efeitos positivos na utilização pedagógica destas ferramentas ao nível da motivação, das interacções geradas e das aprendizagens (Coutinho, 2008).
Retirado de:
Revista EFT: http://eft.educom.pt

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